segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Dr. Strangelove

Quem me conhece sabe que não sou nenhum love expert.
As minhas capacidades de aconselhamento amoroso são quase nulas: repetem-se sugestões como “Vê o Closer e compra a Playboy que isso passa.”, ou simplesmente “Sabes, conheço um gajo que vende cianeto…
Paralelamente, não sou nenhum Deus do flirt. Confio o meu pescoço e toilette à colónia barata, e em baladas românticas como toques de telemóvel. Para mais, desde que puseram guardas à porta das primárias, a coisa tem vindo a piorar...
Como já referi, Jesus não gosta especialmente da minha pessoa. Não me chegassem já os referidos handicaps, presenteou-me também com uma quase total incapacidade de “ler os sinais” do sexo oposto. Episódios frequentes envolvem respostas como “Sabes que gostas!” a singelos perguntar de horas por parte de velhinhas octogenárias, e “Não obrigado. Já é tarde e deves tar cansada...” a convites para visitar apartamentos de loiras madrugada dentro.
De facto, este meu ultimo handicap tem vindo a generalizar-se. Ultimamente, quando em frente ao espelho, tendo a não conseguir perceber quais as verdadeiras intenções do individuo que deslindo.
Acho que tenho medo…